Se pensam que é só o país que está depenado, estão enganados. Nada disso! Também eu, o Piu Piu de Passos Coelho, o seu amuleto da sorte pessoal, perdi as penas por causa do estado de nervos em que me tem deixado o país e os últimos acontecimentos políticos. Ao fim de tantos anos ao lado do Pedro decidi, enfim, sair de casa no passado dia 16 de Abril. A gota de água foi a história de Fernando Nobre mais a sua ideia descabida de querer garantir, sem votação, o lugar de presidente da Assembleia da República.
Uma história delirante onde o Pedro se enterrou até às orelhas. Naquele momento percebi, de uma vez por todas, que por mais que eu desse orientações ao meu dono, o meu esforço pessoal de nada valeria porque ele só faz mesmo o que quer. Foram anos de uma participação discreta, mas activa, na formação de um homem em quem acreditava. E para quê? Para ele não parar de dar tiros nos pés, justamente no momento em que estava mais próximo do que nunca do seu objectivo de poder. O resultado desta falta de estratégia não podia dar grande coisa.
Basta olharmos para as oscilações nas sondagens para percebermos que o Pedro não está em bons lençóis. Depois de tudo aquilo porque passámos juntos, querem saber como me sinto? Desesperado? Desiludido? Deprimido? Escolha múltipla, qualquer uma está certa. Desisti, essa é que é a verdade. O Pedro e o José estão cada vez mais parecidos.
Sempre a darem-nos uma grande cantiga, ao estilo da União Europeia, que no entretanto, parece ter esquecido que «união» quer dizer solidariedade e partilha e não apenas juros mais altos. Por tudo isto vos aconselho que antes de tomarem uma decisão sábia sobre o futuro do país (que na verdade será relativa, porque agora é a troika quem mais ordena) leiam as minhas inconfidências com atenção e depois? Depois, se ficarem no mesmo estado de nervos que eu, o melhor é mudarem de país.
Sent from my iphone (sou um pássaro e não um burro, ok), depois de abandonar os subúrbios, a caminho de umas férias numa comunidade Xamã em Tarifa, para ver se distraio a cabeça.
Fonte: bertrand
Uma história delirante onde o Pedro se enterrou até às orelhas. Naquele momento percebi, de uma vez por todas, que por mais que eu desse orientações ao meu dono, o meu esforço pessoal de nada valeria porque ele só faz mesmo o que quer. Foram anos de uma participação discreta, mas activa, na formação de um homem em quem acreditava. E para quê? Para ele não parar de dar tiros nos pés, justamente no momento em que estava mais próximo do que nunca do seu objectivo de poder. O resultado desta falta de estratégia não podia dar grande coisa.
Basta olharmos para as oscilações nas sondagens para percebermos que o Pedro não está em bons lençóis. Depois de tudo aquilo porque passámos juntos, querem saber como me sinto? Desesperado? Desiludido? Deprimido? Escolha múltipla, qualquer uma está certa. Desisti, essa é que é a verdade. O Pedro e o José estão cada vez mais parecidos.
Sempre a darem-nos uma grande cantiga, ao estilo da União Europeia, que no entretanto, parece ter esquecido que «união» quer dizer solidariedade e partilha e não apenas juros mais altos. Por tudo isto vos aconselho que antes de tomarem uma decisão sábia sobre o futuro do país (que na verdade será relativa, porque agora é a troika quem mais ordena) leiam as minhas inconfidências com atenção e depois? Depois, se ficarem no mesmo estado de nervos que eu, o melhor é mudarem de país.
Sent from my iphone (sou um pássaro e não um burro, ok), depois de abandonar os subúrbios, a caminho de umas férias numa comunidade Xamã em Tarifa, para ver se distraio a cabeça.
Fonte: bertrand
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